terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SABÃO...


A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C..

Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia.

Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si.

O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura).

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal.

Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali.

Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química.

Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Durante 2.000 anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis.

As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, na obtenção de novas e melhores matérias-primas, no processo de fabricação e no acabamento do sabão, por exemplo, na secagem por atomização para obtenção do sabão em pó.

História do Sabão

Você Sabia que ...

Os sabões são produzidos a partir de óleos e gorduras através de reações de saponificação. Sabendo-se disto, como é possível o próprio sabão retirar "sujeiras" das roupas e de panelas que em geral são gorduras e óleos?

Ingredientes para sabão caseiro

Fórmula 01

Quantidade para

32 Kg 3,2 Kg 1,6 Kg
Sebo bruto 10 Kg 1 Kg 500g
Breu - pedaços 4 Kg 0,4 Kg 200 g
soda cáustica 2 Kg 0,2 Kg 100 g
Água pura 16 L 1,6 L 800 mL

A produção de sabão

Você pode produzir o sabão comum, que indicamos, de uma uma forma quase industrial utilizando latas vazias de 18 litros.

Deixe o sabão esfriar para endurecer na mesma lata que foi feito.

Quando o sabão estiver duro vire a lata de boca para baixo, o bloco de sabão sairá, pronto para ser cortado.

Modo de Preparação

Levar ao fogo o sebo, para fundir, pondo-se, depois, o breu, em pedaços, para derreter, agitando-se.

Feito isto, junta-se a soda, dissolvida em 15 litros de água pura e deixa-se ferver.

  • Assim que a massa subir, junta-se a terça parte do resto da água e deixa-se ferver novamente; subindo, outra vez, junta-se a metade da água, deixando-se ferver, com pouco fogo; quando torna a subir, junta-se o resto da água e mantém-se pouco fogo, até subir novamente, quando se retira do fogo o sabão, despejando-o nas formas, para ser cortado, em máquina própria ou com fio de arame, depois de frio.

Se preferir adicione uma essência.

Ingredientes para sabão de laboratório

Fórmula 02

Quantidade para 48 mL

Água pura

10 mL
Óleo 20 mL
Soda cáustica 3 g
Etanol 15 mL
Sal de cozinha qsp

Modo de Preparação

1) Dissolva cerca de 3 g de NaOH em 10 mL de água destilada em um béquer de capacidade para 100 mL. béquer nº 1.

2) Adicione cerca de 15 mL de etanol e agite vigorosamente a solução, usando um bastão de vidro.

3) Acrescente 20 mL de óleo comestível (de soja, milho, amendoim) e aqueça cuidadosamente até a ebulição, mexendo continuamente com o bastão de vidro.

O aquecimento deve ser controlado para evitar que o material transborde. Deve-se interromper o aquecimento tão logo se verifique que não há mais gotículas de óleo em suspensão no béquer 1.

4) À parte, pegue um copo de bécker com cerca de 50 mL de água e vá adicionando aos poucos cloreto de sódio (sal de cozinha) até que o sal comece a se precipitar para o fundo do recipiente.

5) Em outro béquer nº 2, coloque cerca de 30 mL, da solução de cloreto de sódio que foi preparada e adicione o material que se encontra no béquer 1. aqueça o béquer 2 por alguns minutos, apague a chama e deixe o sistema resfriar me repouso.

A massa sobrenadante na solução do béquer 2 é o sabão.

Ingredientes para sabão frio

Fórmula 03

Quantidade para 13 Kg

Água pura
8 L
Soda cáustica (escamas)
1 Kg
Óleo
2 L
Detergente
2 copos
Sabão em pó
1 copo
Sebo derretido
2 L
Fubá ou maizena
2 copos ou 4 colheres

Modo de Preparação

Misture o sabão em pó , detergente e o fubá em um litro de água e reserve.

Dissolva a soda no restante da água, em seguida coloque o restante dos ingredientes e misture sem parar até começar a ficar duro, deixe de um dia para outro para cortar.

Use colher de madeira e vasilha de plástico, para esta finalidade.

Ingredientes para sabões diversos

Fórmula 04

SABÃO DE COCO

SABÃO BRANCA DE NEVE

SABÃO BRANCO

Sebo derretido 3800 gramas 1 Kg 4300 gramas
Óleo de coco 1Kg 800 gramas 500 gramas
Soda 99% 800 gramas 800 gramas 800 gramas
Caulim Branco 500 gramas 500 gramas 500 gramas
Água 3 a 5 litros 4 a 5 litros 4 a 8 litros

Modo de Preparação

Um dia antes deixar a Lixivia pronta.
A outra metade de água, misturar com o Caulim.
Ajuntar as duas águas (Soda e Caulim) somente quando for
preparar o sabão.
Derreter as gorduras (Sebo e óleo), em uma outra lata
Depois de derretidas, coe em 1 ou 2 peneiras de malhas
finas (uma sobre a outra).
Quando as gorduras estiverem mornas, despejar a Lixívia,
mexendo-se. Depois de pronto colocar nas embalagens para secar e cortar.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Geografia'


A Serra do Mar pertence ao "Complexo Cristalino Brasileiro" sendo constituída em sua maioria por granitos e gnaisses.

As formas atuais da Serra do Mar derivam de vários fatores: diferença de resistência das rochas, falhamento do relevo e sucessivas trocas climáticas.

Em alguns trechos, a Serra do Mar se apresenta como escarpa (Graciosa e Farinha Seca), em outros é formada por serras marginais que se elevam de 500 a 1.000 metros sobre o planalto. São blocos que recebem diversas denominações: Capivari Grande, Virgem Maria, Serra dos Órgãos (Ibitiraquire), Marumbi entre outras formas de relevo.



Vista da Serra do Mar em Ubatuba, São Paulo

O último segmento de montanhas da Serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro, recebe o nome local de Serra dos Órgãos, e possui os mais altos picos de toda a Serra do Mar, como a Pedra do Sino de Teresópolis (2268 metros), o pico da Caledônia (2262 metros) em Nova Friburgo, e outros picos maiores localizados no parque estadual dos três picos, onde se encontram: os três picos (uma formação rochosa de Granito e Gnaisse com mais de 2300 metros de altura (Pico Maior de Friburgo: 2316m - ponto culminante da Serra do Mar no Brasil) que possui três picos (ou "três agulhas") na parte superior desta rocha.

Na Serra de Paranapiacaba (um nome local dado a este segmento de montanhas da Serra do Mar),se encontram as maiores altitudes do Paraná, destacando-se os seguintes picos: Pico Paraná (1.877 metros), Caratuva (1.850 metros), Ferraria (1.835 metros), Taipabuçu (1.817 metros) e Ciririca (1.781 metros).

Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que se estende por três estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A serra tem uma formação geológica datada da era arqueana que compreende um maciço rochoso que possui grande área de terras altas, entre mil e quase três mil metros de altitude, ao longo das divisas dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Na Serra da Mantiqueira existem diversas unidades de conservação, como a área de proteção ambiental Serra da Mantiqueira, dividida entre os três estados, o Parque Nacional do Itatiaia, dividido entre Minas e Rio, e os Parques Estaduais Serra do Brigadeiro e Serra do Papagaio (Minas) e Campos do Jordão (São Paulo).

Dez por cento da serra é circunscrita em terras fluminenses. Trinta por cento da serra está localizada no estado de São Paulo, e os demais 60% estão localizados no estado de Minas Gerais, que possui a sua maior porção (provém da região onde está o município de Barbacena e de lá inclina-se para o sudoeste até se encontrar com as fronteiras com o Rio de Janeiro e logo após, com São Paulo, onde torna-se uma fronteira natural com o estado de Minas Gerais até as mediações finais de Joanópolis (São Paulo) e Extrema (Minas Gerais) e, por fim, esta termina na cidade de Bragança Paulista.

Geografia'

Serra do Espinhaço é uma cadeia montanhosa localizada no planalto Atlântico, estendendo-se pelos estados da Bahia e Minas Gerais. Seus terrenos são do éon Proterozóico e contém jazidas de ferro, manganês, bauxita e ouro.

Seu nome fora dado pelo geólogo alemão Ludwig von Eschwege no século XIX[1]. É responsável pela divisão entre as redes de drenagem do Rio São Francisco e as redes de drenagem dos rios que correm diretamente para o oceano Atlântico. É considerada reserva mundial da biosfera, por ser uma das regiões mais ricas do planeta, graças sua grande diversidade biológica.

A Serra do Espinhaço pode ser considerada a única cordilheira do Brasil, pois é singular em sua forma e formação. Há mais de um bilhão de anos em constante movimento, é uma cadeia de montanhas bastante longa e estreita, entrecortada por picos e vales. Tem cerca de 1.000 quilômetros de extensão, no sentido latitudinal do Quadrilátero Ferrífero, ao Norte de Minas e, depois de uma breve interrupção, alcança a porção sul da Bahia. Todo esse percurso apresenta uma diferença mínima de longitude, ou seja, sua largura varia apenas entre 50 e 100 quilômetros.

A Serra do Espinhaço foi considerada pela Unesco em 27 de junho de 2005 a sétima reserva da biosfera brasileira, devido a sua grande diversidade de recursos naturais; mostrando-nos a importância de protegê-la.